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Umbu em doces versus azedinho

Atualizado: 5 de dez. de 2022


Umbuzeiro e seu fruto, o umbu. Foto: Marcelino Ribeiro
Umbuzeiro e seu fruto, o umbu. Foto: Marcelino Ribeiro

Ao ver aquele ponto verde no cinza sertanejo,

O carioca escritor e jornalista brasileiro,

Euclides da Cunha, logo percebeu,

Mais ainda quando o fruto de sabor marcante ele comeu,

Que aquele pé de planta verdejante

Tinha mesmo algo de interessante:

Toda força e resistência de um povo guerreiro.


O umbuzeiro ele chamou de árvore sagrada do sertão.

A fruta, pequena e arredondada,

Tem casca lisa e levemente aveludada.

O cheiro é doce e o sabor, marcante,

Por fora, a coloração verde-amarelada,

Por dentro, o azedinho no suco é flagrante.

Isso faz do umbu na caatinga uma delícia muito apreciada!


Por essas bandas, umbu também é imbu,

Dá pra fazer de um tudo, de licor a suco,

Passando pelos doces, geleias e a famosa umbuzada.

Mas para essa gente que usa a terra para se sustentar

Não há nada melhor que, sob a sombra do umbuzeiro,

Esticar a mão, a fruta catar,

E ali mesmo se deliciar.


Umbu é vida, é símbolo de energia.

É doçura disfarçada de azedume.

É brasileira de cor, de alma e de sabor.

Na seca, sem folhas, se protege do ardume.

É como a gente catingueira.

Nas águas, se renova, mostra toda sua cor.

No sertão, vive e dá vida, e, todo ano, traz de volta a alegria.

Ivan Bezerra


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