A delimitação da Indicação Geográfica do Pirarucu de Manejo de Mamirauá abrange 08 (oito) município da região do médio Solimões e afluentes e 01 (um) do alto Solimões, totalizando 09 (nove) municípios do Amazonas: Alvarães, Fonte Boa, Japurá, Juruá, Jutaí, Maraã, Tefé, Tonantins e Uarini.
São 20 anos de manejo sustentável de Pirarucu na região. Há cerca de três, o projeto "Indicação Geográfica Pirarucu Manejado de Mamirauá" ganhou corpo, e os pescadores da região se juntaram a instituições parceiras como o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Instituto Mamirauá, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Prefeitura de Tefé, dentre outras.
Em 08 de junho de 2020, a Federação dos Manejadores e Manejadoras de Pirarucu de Mamirauá – Femapam depositou o pedido de registro da Denominação de Origem - DO Mamirauá no Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI.
Nessa terça-feira, 09, foi iniciada a fase de mérito do pedido de registro, com prazo de 60 dias. Após este prazo e em não havendo contestações, o registro será oficializado.
O projeto que culminou no pedido de registro da DO Mamirauá inclui a capacitação dos produtores com um viés de manejo sustentável. De acordo com o Instituto Mamirauá, a população de pirarucu nas áreas de manejo tem crescimento de 25% ao ano.
A Femapam tem sede em Tefé, localizada a cerca de 545 quilômetros de Manaus, capital do Amazonas. É um entreposto estratégico na Amazônia Central, praticamente a meio caminho entre Manaus e a Colômbia.
Próximo ao município, estão localizadas duas das maiores Reservas de Desenvolvimento Sustentável do Brasil: Mamirauá e Amanã. São mais de 3 milhões de hectares de florestas amazônicas.
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